Por Fernanda Beziaco
Será um Dexter, assim você me mata!
Que trocadalho…
Essa semana eu li Dexter, design de um assassino, do Jeff Lindsay.
E, como o título já diz, eu não gostei.
Ahhh Fernanda, não acredito que você não gostou! Pois é queridos leitores, eu não gostei nadinha.
Se você, assim como eu, assiste a série, vai perder o tesão. O livro é confuso, enfadonho e devagar.
Toda a emoção que eu esperava encontrar na leitura, virou som de grilo. As frases na contra-capa:
“Dexter continua um ótimo cara, um maníaco homicida e…um gênio! Junte-se aos fãs de Dexter!” – Daily Record.
“Outro perseverante divertido e bem-sucedido episódio de Dexter… repleto de situações realmente engraçadas e tiradas muito inteligentes. Dexter consegue envolver qualquer um, não há como não gostar dele”. – Matthew Lewin Guardian.
Não se engane!
Sim, Dexter é um personagem genial. O problema é a narrativa de Jeff, que faz você ficar cansado de Dexter. Todo gênio é cansativo? Na série não, mas no livro, só lenga lenga.
Coisas muito diferentes da série você vê no livro e se espanta. Por exemplo, no livro, Debra (ou Debora) irmã de Dexter, sabe que ele é um assassino serial. Os filhos de Rita, esposa de Dexter, são “futuros pequenos assassinos”, que Dexter quer “treinar” para ser como ele.
Um dos detetives, que é o único que desconfia que há algo de errado com Dexter, é completamente diferente do personagem na série.
Entre outras coisas…
A trama no livro se desenrola muito vagarosamente e isso cansa o leitor (pelo menos me cansou).
Recomendo, de qualquer forma, que vocês leiam e tirem suas próprias conclusões. Eu, realmente, não fiquei nada empolgada para comprar os outros livros do Jeff. Vou continuar assistindo a série, pois é bem mais interessante.
Boa sexta!
Até a próxima…