“…and in a very short time the Queen was in a furious passion, and went stamping about, and shoutung ‘Off with his head!’ or ‘Off with her head!’ about once in a minute…”
Por Fernanda Beziaco
Olá leitores, sexta chegou, quente e azul pra mim…
Hoje vou falar sobre a Alice mais famosa do mundo, Alice’s Adventures in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) do Lewis Carrol.
Primeiro, devo dizer que tomei a decisão de baixar um audiobook de Alice, mas gostei tanto de ouvir, que resolvi comprar o livro também.
Dessa vez tanto o audio como o livro optei por ouvir/ler em inglês. Para quem tem um bom inglês e quer experimentar ouvir os livros, recomendo este link: AudioBookForFree.
Ouvir um livro pode ser um pouco estranho, mas é bem interessante. As vezes (preciso confessar) me deu sono, mas acho que é uma questão de costume.
O legal de ouvir, é que você termina mais rápido. Ouvir e ler em inglês é bom para praticar. Quem está procurando um método para não enferrujar, digo que este é um jeito bem legal.
Sobre o livro, assim como no Peter Pan, tem um lado extremamente adulto na história, que normalmente não é levado em consideração, mas é de fato o que torna a trama interessante.
Alice, uma garota entediada, se vê vivendo uma aventura espetacular e ela não sabe muito bem o que está acontecendo. Ela fala sozinha, se questiona, chora, vai descendo em um mundo novo e na verdade, ela está crescendo.
E, neste mundo “Wonderland” onde está, vai conhecendo coisas novas, coisas estranhas, absurdas, inimagináveis ou só imagináveis, então como pode ser verdade?
É um mistério, eu diria. É um sonho? É na verdade a transição da infância? Alice está crescendo e Wonderland é o futuro que a espera. Incerto. Impaciente. Cheios de enigmas. De loucuras.
Vejo Alice como um livro bastante reflexivo, as vezes divertido, as vezes estranho. Tal como a vida.
Não estamos todos correndo atrás de um coelho atrasado?! Não estamos todos nos questionando, todo tempo? O que fazemos, o que queremos, para onde vamos, etc. Esquerda ou direita, bebendo, comendo, sonhando…
Não temos a sensação de que tem no nosso caminho alguém ou algo que as vezes despedaça nossos sonhos? Não sentimos as vezes que estamos vivendo em um tribunal? Sendo julgados por nossos atos?
Talvez você esteja me lendo agora e pensando, essa garota enlouqueceu e nunca vi tanta coisa em Alice assim…
Mas digo, ler/ouvir esta história me trouxe uma nova perspectiva, diferente daquele desenho da Disney, diferente do filme do Tim, algo ainda mais profundo.
O futuro. Essa é minha conclusão e minha pergunta. Seria Wonderland o futuro?
Para vocês uma ótima sexta!